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Placentação equina

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Sempre ouvimos falar de uma estrutura muito importante que se forma durante a gestação, a placenta. Ela é definida como um órgão vascular composto por membranas maternas e fetais (córion, alantóide, âmnion e cordão umbilical) que unem o feto à parede do útero materno. A placenta permite a nutrição do feto, além de possibilitar trocas gasosas e eliminação de detritos metabólicos do embrião como resíduos nitrogenados, mas será só essa a função dela?

Na espécie equina, possui o papel de produção e secreção de hormônios como o estrógeno, a relaxina e o famoso hormônio da gestação: progesterona. A placenta assume essa função a partir dos 4 meses de gestação (embora esse órgão nas éguas comece a se desenvolver no intervalo de 24 a 46 dias de gestação), antes disso quem faz a produção desse hormônio é o corpo lúteo primário e os acessórios, esses últimos são formados graças ao eCG (também liberado pela placenta) que estimula o desenvolvimento de folículos, que posteriormente se luteinizam formando esses corpos luteos acessórios. Além disso esse órgão ajuda na regulação do ambiente uterino durante a gestação.

A placenta de cada espécie pode ser classificada de acordo com seu desprendimento, número de camadas entre a circulação fetal e materna e distribuição de seus vilos coriônicos. Nas éguas temos a placenta adeciduada, ou seja, ela fica pendurada na égua após a saída do feto, e depois de algum tempo ela se desprende, finalizando a ultima fase do parto. A placenta da égua também é epiteliocorial, ou seja, entre a circulação fetal e a materna existem 6 camadas, sendo elas 3 fetais: estroma fetal, endotélio fetal e epitélio coriônico fetal; e 3 maternas: epitélio endometrial, endotélio materno e o estroma materno. Por possuir esse tipo de placenta, o potro não recebe uma imunização passiva pela placenta, sendo muito importante a ingestão do colostro para a aquisição dos anticorpos maternos.

E na classificação quanto aos vilos coriônicos, a placenta da égua apresenta-se de forma difusa: Os vilos apresentam-se por toda a placenta, então a maior parte do saco coriônico está uniformemente unida ao endométrio, por isso é aconselhado que não se faça uma tração forçada de forma brusca, porque o risco de puxar o útero junto com a placenta é alto.Por ser um órgão tão complexo e com muitas responsabilidades o mesmo deve ser monitorado, pois uma placentite não detectada pode levar a hipóxia fetal, a falta de progesterona, ou qualquer outro hormônio ou nutriente fundamental durante a gestação, e para esse controle uma das coisas que avaliamos é a junção útero placentária ou JUP: Temos que verificá-la pois esta pode ser uma grande aliada para sabermos as condições placentárias como um espessamento de parede que pode ser indicativo de que há algo errado. Portanto, é importante avaliar não só o feto durante a gestação, mas também a placenta, que tem sua integridade como algo fundamental para que tudo corra bem até o parto.

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